26.6.08

. ART



“Coletivo de pesquisa, criação e produção audiovisual”, como eles mesmos se definem, a Teia reúne talentosos e jovens cineastas de Minas Gerais, realizadores de filmes de arte e documentários que tem elevado a fama do estado nos circuitos cinematográficos de todo o mundo.

Vez em sempre eles presenteiam o público belo-horizontino com sessões de seus filmes. Ontem mesmo rolou exibição de filmes em película viabilizados com Lei de Incentivo, como “Trecho”, de Helvécio Marins Jr. e Clarissa Campolina e o curta ficção “Outono” de Pablo Lobato, que entram em cartaz no Usina Unibanco de Cinema nesta sexta-feira.

A programação contemplou ainda filmes em vídeo, feitos em 2008 de maneira independente, e talvez por isso, mais livres para revelar o perfil autoral dos cineastas dos tempos de agora: Roberto Belini, referenciando Ítalo Calvino com “Jardim Invisível”; Sérgio Borges, registrando momentos únicos em “Perto de Casa”, Helvécio Marins Jr. com “Nem marcha, nem chouta” e Leonardo Barcelos com “Nacos de Pele”.

Uma pausa no corre do dia-a-dia para imergir nesta arte conceitual inspiradora e estimulante. Pode ser que telespectadores muito acostumados ao ritmo frenético da tv recebam os vídeos da Teia com mais impaciência que inquietude. Mas o espaço para o silêncio, os sons do ambiente, o movimento da luz e as experimentações estéticas convida a um outro tempo de apreciação dessa arte que aguça (em) todos os sentidos. Tendo oportunidade de comparecer a uma outra sessão da Teia, não perca.



cena do filme "Trecho", de Helvécio Marins Jr. e Clarissa Campolina

Um comentário:

Anderson Ribeiro disse...

Assisti 'Trecho' no Curta-SE do ano passado. Beijos de saudades eternas.